O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, foi notificado na manhã desta terça-feira (16) sobre a ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que pede seu afastamento do cargo. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em dezembro, sob a alegação de que Cunha criou um “balcão de negócios” na Câmara, “vendeu” atos legislativos e “tumultuou” a elaboração de leis. A assessoria do deputado confirmou o recebimento da notificação.
De acordo com O Globo, agora, notificado, Cunha tem um prazo de dez dias para apresentar defesa. Depois que Cunha se manifestar, caberá ao relator do processo elaborar um voto e submetê-lo ao plenário do tribunal. A expectativa é de que o julgamento ocorra entre o fim de fevereiro e o início de março.
Segundo Janot, Cunha “vem utilizando o cargo em interesse próprio e ilícito unicamente para evitar que as investigações contra ele continuem e cheguem ao esclarecimento de suas condutas, bem como para reiterar nas práticas delitivas”.
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