Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) se enfrentarão pela primeira vez no segundo turno no debate da noite desta terça-feira, 14, da TV Bandeirantes, previsto para começar às 22h15. O encontro terá 1h20 de duração e será mediado pelo jornalista Ricardo Boechat.
No começo, cada candidato terá dois minutos livres para suas considerações iniciais. Em seguida, haverá quatro blocos de perguntas e respostas em confrontos diretos e um para as considerações finais. Por serem apenas dois concorrentes no debate, o direito de resposta, quando solicitado por algum candidato, só será concedido se a eventual ofensa tiver ocorrido na última fala de cada bloco.
Com a manifestação de apoio formal da ex-candidata Marina Silva (PSB) ao candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, os principais grupos políticos já têm suas posições definidas no segundo turno, ainda que com diversas dissidências partidárias. Uma semana após ficar em terceiro lugar na eleição presidencial, Marina declarou no domingo, em São Paulo, apoio a Aécio.
Em seu pronunciamento, ela afirmou que a decisão teve como base a carta de compromissos anunciada pelo tucano no sábado e que "a alternância de poder fará bem ao Brasil". Também no fim de semana, a família de Eduardo Campos recebeu o tucano em Pernambuco e o filho do ex-candidato, João Campos, leu carta de apoio a Aécio.
A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, neste domingo (12), que a decisão da ex-candidata à presidência Marina Silva (PSB) de apoiar o candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno é "compreensível" devido à similaridade nos programas econômicos dos dois. “A opção [de Marina] é compreensível. A proximidade que ela tem é com o programa econômico do Aécio e tem menos proximidade com o meu e do presidente Lula", disse a candidata à reeleição durante um evento na capital paulista.
Na votação do primeiro turno, Marina ficou em terceiro lugar, com 21,3% dos votos válidos, enquanto Aécio obteve 33,6% e Dilma, 41,6%. "Não acredito que exista transferência automática de votos, porque acredito na democracia. O voto é de cada pessoa que vai na urna e registra o voto”, declarou a petista.
A ex-candidata à presidência Marina Silva (PSB) declarou o seu voto e apoio ao pleito de Aécio Neves (PSDB) para a disputa eleitoral dos presidenciáveis no segundo turno. Em carta aberta na manhã deste domingo (12), Marina viu em documento assinado por Aécio e apresentado em Recife no sábado (11) “mais um elo no encadeamento de momentos históricos que fizeram bem ao Brasil e construíram a plataforma sobre a qual nos erguemos nas últimas décadas”, de acordo com nota da ex-postulante.
O ofício “Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável”, do tucano, prevê medidas sociais e ambientais caso Aécio seja eleito presidente do Brasil, a exemplo de Reforma Agrária e institucionalização do programa Bolsa Família. Marina afirma, também, que a escolha de seu apoio foi baseado no pensamento de alternância de poderes. “Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos”, comenta Marina, em anúncio.
Ela enfatiza que a sua decisão não está ligada a acordos ou alianças. Ela segue a decisão do PSB nacional, que também declarou adesão à candidatura do tucano. Confira aqui o posicionamento de Marina Silva na íntegra.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou o pedido de liminar suspensiva da cassação do registro de candidatura do candidato Herzem Gusmão (PMDB). A decisão da Ministra Luciana Lóssio coloca o político entre os 63 deputados estaduais eleitos na Bahia, nas eleições 2014.
A decisão foi divulgada no início da noite desta sexta-feira (10). Confira abaixo a decisão da relatora:
“A liminar deve ser deferida, pois a leitura do acórdão regional está a indicar a necessidade de a questão ser detidamente analisada nesta instância, sobretudo para que se chegue a uma conclusão segura sobre a gravidade da conduta descrita nos autos, sem a qual não há falar na inelegibilidade decorrente do disposto no inciso XIV do artigo 22 da Lei Complementar n. 64/90.
Ante o exposto e com supedâneo no art. 26-C da LC n. 64/90, defiro a liminar, para suspender os efeitos do acórdão n. 669/2014 do TRE/BA, até ulterior deliberação do Tribunal Superior Eleitoral.”
A Coligação Unidos para uma Bahia Melhor, encabeçada pelo Democratas, ingressou nesta quarta-feira (8/10) com uma petição junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) reivindicando a 24ª vaga de deputado estadual sob a alegação de que houve erro no cálculo na distribuição das cadeiras para a Assembleia Legislativa.
Baseado nos números oficiais divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido realizou cálculos e constatou uma divergência entre o total de vagas da coligação apresentada pela Justiça Eleitoral e o número encontrado pelo partido.
De acordo com a Justiça Eleitoral, a coligação elegeu 23 parlamentares, enquanto o número correto seria 24, segundo o Partido. Neste caso, o candidato Antônio Elinaldo (DEM), líder da oposição em Camaçari, assumiria esta vaga.
Em contrapartida, o deputado Marcelino Galo, do PT, passaria a ser o primeiro suplente da coligação adversária, deixando a mesma com 29 parlamentares, em vez dos 30 divulgados pela Justiça Eleitoral.
Com 49% das intenções de voto, Aécio Neves (PSDB) está à frente da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial de acordo com levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira pela revista Época. A petista aparece com 41% da preferência do eleitorado; 10% não souberam ou não responderam. Considerando a margem de erro de 2,2%, com nível de confiança de 95%, Aécio venceria o pleito se a votação ocorresse nesta quarta.
Com os votos válidos, Aécio tem 54% e Dilma tem 46%. Na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos candidatos, Aécio obteve 45% e Dilma, 39%. O Paraná Pesquisas entrevistou 2.080 eleitores maiores de 16 anos, em 19 estados e 252 municípios entre a segunda (6) e a quarta (8). A consulta foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR 01065/2014.
Política Livre
Marina Silva (PSB), terceira colocada na disputa presidencial, decidiu apoiar Aécio Neves no 2.º turno da eleição presidencial. Quer, porém, que o tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas áreas educacionais e de meio ambiente. A ideia da ex-ministra é fazer o anúncio de um “acordo programático”. Esse apoio seria costurado a partir de itens convergentes nos programas dos dois, como o fim da reeleição e a reforma tributária.
Conforme informou a colunista Sonia Racy no portal estadão.com.br, o que está em discussão, agora, é se a adesão de Marina ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, grupo político da ex-ministra abrigado no partido que foi presidido por Eduardo Campos, morto em agosto. Marina diz que não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define como “velha política”.
O caminho da “nova política” é pedir um compromisso formal de pontos do programa de governo anunciado pelo PSB em agosto. O discurso é semelhante ao adotado um ano atrás, quando Marina se filiou ao PSB de Campos, e meses depois, ao anunciar ser vice na chapa então encabeçada pelo ex-governador. Marina defende itens como a manutenção das conquistas socioeconômicas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a inclusão da sustentabilidade na agenda e a garantia de aumento de produção do agronegócio sem riscos à floresta amazônica.