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Quinta, 31 Outubro 2024
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O prefeito de Cruz das Almas, Raimundo Jean Cavalcante Silva (PMDB), renunciou ao mandato, na tarde desta quarta-feira (9), em reunião fechada com o vice-prefeito Ednaldo Ribeiro, secretários, lideranças políticas e vereadores da bancada governista. O peemedebista alegou problemas de saúde. Segundo ele, "foi diagnosticado com uma estafa, não só mental como física". "Por recomendação médica todas minhas atividades devem ser suspensas por um período, ainda não determinado, inclusive como Prefeito".

Dr Jean, como é conhecido, apontou que Ednaldo Ribeiro terá condições de comandar a prefeitura pelos próximos anos junto com a equipe de governo. De acordo com o Blog do Valente, a primeira-dama e atual secretária de saúde, Cicília Maria Barbosa Santos Silva, também se afasta do cargo, que será comandado pela enfermeira Maria Oliveira.

Leia o discurso do prefeito na íntegra:

O deputado Herzem Gusmão (PMDB) participou nesta sexta-feira (21) de uma audiência pública organizada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. Presidida pelo deputado José de Arimateia, vice-presidente da Comissão, a audiência foi realizada na sede da OAB do município.

Em seu pronunciamento, o superintendente de regulação do governo estadual, José Rodrigues, que representou o secretário Fábio Vilas-Boas, apresentou o modelo das policlínicas cearenses que o governo pretende implantar na Bahia. O deputado Herzem Gusmão aproveitou seu discurso para criticar a saúde pública. "Na Assembleia, tirei o PT da zona de conforto. Eles sempre venderam a saúde de Vitória da Conquista como modelo, mas a realidade é bem diferente. Durante a audiência aconteceram relatos comoventes de pessoas que sofrem todos os dias porque não conseguem sequer marcar uma consulta", afirmou Gusmão.

O deputado disse também que o médico Luiz Cláudio, do Cremeb, criticou o modelo de gestão da saúde conquistense. Ainda em seu pronunciamento, Herzem Gusmão disse que quando o senador José Serra era ministro da Saúde, Conquista tinha 33 equipes do Programa de Saúde da Família e que, nos 12 anos e meio de administração federal do PT, apenas mais seis equipes foram implementadas na cidade. "Também denunciei a desativação da Cupe e do Hospital Crescêncio Silveira, a privatização do Esaú Matos e falei das UPAS que não são implementadas", disse o parlamentar. A deputada Fabíola Mansur, que é médica, e o deputado Arimateia prometeram  se empenhar para que Conquista tenha uma sistema de saúde melhor, à altura das necessidades e expectativas de sua população.

As eleições de 2016 para prefeito em Malhada de Pedras deverá ser uma das mais disputadas dos últimos anos. Três grupos estão prestes a confirmar o lançamento de seus pré-candidatos ao executivo municipal.

O prefeito Ceará (PT), já anunciou que Adriano Paca (PT), deverá ser seu candidato à sucessão municipal e concorrerá pela continuidade do seu trabalho da atual gestão que está em seu segundo mandato. O ex-secretário Municipal de Saúde, Beto de Preto Neto, atualmente sem partido, também deverá anunciar sua pré-candidatura.

Beto ocupou a pasta da Saúde por quase oito anos, sendo desligado no início de 2015 em virtude de divergências políticas dentro do grupo do atual prefeito. O ex-secretário mostrou que sabe arquitetar e conseguiu tirar a presidência da Câmara Vereadores da base aliada a Ceará.

Outro grupo, que também deverá lançar seu pré-candidato é o do ex-prefeito, Ramon Santos (PP), que mantém sua liderança política na cidade. Segundo especulações, Ramon deverá anunciar como pré-candidato o seu filho, Ruan Beleeiro, o que deixará ainda mais competitiva as eleições no município.

Com informações do Brumado Acontece: www.brumadoacontece.com.br

por Beatriz Bulla e Talita Fernandes | Estadão Conteúdo

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal para que os carros de luxo do senador Fernando Collor (PTB-AL), apreendidos na Operação Lava Jato, não sejam devolvidos ao parlamentar. No documento, o procurador-geral narra que os veículos são possivelmente produto de crime e que as investigações apontam que Collor recebeu R$ 26 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, por meio de um "sofisticado esquema de lavagem de dinheiro".

Entre 2011 e 2013, Collor teria recebido cerca de R$ 800 mil em depósitos "fracionados", o que levantou suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O relatório das investigações enviado ao STF menciona ainda pagamentos de altos valores em espécie para o parlamentar, como depósito de R$ 249 mil feito pela TV Gazeta da Alagoas, da qual o senador é sócio. Além da TV, outras duas empresas de Collor aparecem nas investigações da PGR: a Água Branca Participações e a Gazeta de Alagoas.

Há depósitos feitos em nome de uma empresa em favor de outra, com operação realizada por um assessor de Collor no Senado desde 2007. A suspeita dos investigadores é de que a Água Branca é uma empresa de fachada - não tem empregados, sede e nem participação em outras empresas.

"Mas estranhamente tem a propriedade de três carros de luxo", escreve o procurador-geral. Os investigadores relatam transferências para pagamento de um dos veículos feitas por empresa que já recebeu mais de R$ 900 mil, no mesmo ano da aquisição do carro, de negócios vinculados ao doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato. Janot sustenta que a maior parte dos veículos - Lamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover - está registrada em nome da empresa Água Branca Participações. Já o Porsche está em nome da GM Comércio de Combustíveis.

Para o procurador-geral, as empresas é que deveriam solicitar a devolução e não Collor, a menos que fosse apresentada uma justificativa que apontasse o motivo de o senador se considerar proprietário dos automóveis. Além disso, o procurador-geral afirma que não cabe restituição de produto de crime, pedindo que o STF negue a solicitação do senador.

A compra da Lamborghini, explica Janot, foi feita com entrega de um veículo no valor de R$ 400 mil, mais financiamento de R$ 1,6 milhão, além de pagamento de parcelas em dinheiro no total de R$ 1,2 milhão.

Na peça enviada ao STF, Janot revela que o financiamento da Lamborghini está "inadimplente", provavelmente em razão do "fim do fluxo de propina" pela deflagração da Lava Jato. No documento, Janot aponta indícios de que os veículos foram usados para lavagem de dinheiro. O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. A reportagem não conseguiu contato com Collor. 

O Colégio de Consultores da Diocese de Caetité, reunido hoje desde a manhã, no CTL, acaba de escolher o Administrador Diocesano para o período de Sede Vacante. O escolhido foi o Pe. Gilvan Pereira Rodrigues, 42 anos de idade e 16 anos de ministério, pároco de Caculé e até então Coordenador Diocesano de Pastoral.

 

Toda a informação acerca do caso ainda não foi confirmada e é extra-oficial, mas já há rumores nos bastidores, segundo apurou o JFC, com relação ao futuro partidário do prefeito de Condeúba, José Augusto (Guto).

Com o cenário político na cidade apresentando uma rejeição inadmissível para um prefeito de primeiro mandato, com projeto de reeleição e o mal momento do Partido dos Trabalhadores no cenário nacional, envolvendo-se nos escdândalos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, estampando as páginas policiais nos principais jornais do país, a crise política e a baixa aprovação do governo federal configura um cenário que coloca o futuro partidário de Guto incerto, e uma mudança de sigla poderá ser a estratégia para amenizar esse cenário desfavorável.

Caso o prefeito decida, de fato, abandonar o Partido cujo apostou toda as suas fichas, se valendo inclusive da estratégia de Marketing "do time de Lula", o seu futuro provável seria provavelmente algum partido novo. O motivo é simples: Devido a lei de fidelidade partidária, uma das brechas que tem os políticos em pleno exercício do mandato para mudar de partido de acordo com essa lei, seria migrar para uma sigla recém fundada, assim poderia levar todos os vereadores, que atualmente estão no PT para acompanhá-lo na mudança.

Caso a fundação de novos partidos, haverá um grande processo migratório de políticos do PT para as novas siglas, sobretudo os que estão em exercício de cargo e pretende participar das disputas de 2016, uma vez que os escândalos sucessivos que o partido se envolveu compromete seu próprio futuro e despertou uma grande antipatia da população geral, em todas as classes econômicas.

A Redação do JFC tentou contato, via telefone, com o político para comentar a especulação mas não obteve êxito.

Bahia Notícias

A gestão do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), tem aprovação de 82% da população, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas e divulgada pelo Correio nesta quarta-feira (29). A pesquisa aponta que, além de superar as expectativas de 58,3% dos entrevistados, Neto tem aprovação superior a 80% em quatro recortes: sexo, idade, escolaridade e classe social - a única exceção está entre pessoas das classes D e E, em que a aprovação cai para 69,6%. A faixa também é a que tem o maior índice de reprovação, com 30,4%.

A pesquisa ainda aponta que Neto venceria as eleições de 2016 no primeiro turno, com folga, em cenários contra Nelson Pelegrino ou Jaques Wagner (ambos do PT), Lídice da Mata (PSB), Alice Portugal (PCdoB) e Antônio Brito (PTB). O grau de confiança da pesquisa é de 95%.

BA

A edição da Veja que chegaram às bancas neste domingo (26), trás novas revelações da operação Lava Jato, desta vez envolvendo em cheio o ex-presidente do Brasil e principal simbólo do Partido dos Trabalhadores, Luís Inácio Lula da Silva. Veja o resumo disponíncio do site da Veja: Léo e Lula são bons amigos. Mais do que por amizade, eles se uniram por interesses comuns.

Léo era operador da empreiteira OAS em Brasília. Lula era presidente do Brasil e operado pela OAS. Na linguagem dos arranjos de poder baseados na troca de favores, operar significa, em bom português, comprar.

Agora operador e operado enfrentam circunstâncias amargas. O operador esteve há até pouco tempo preso em uma penitenciária em Curitiba. Em prisão domiciliar, continua enterrado até o pescoço em suspeitas de crimes que podem levá-lo a cumprir pena de dezenas de anos de reclusão. O operado está assustado, mas em liberdade.

Em breve, Léo, o operador, vai relatar ao Ministério Público Federal os detalhes de sua simbiótica convivência com Lula, o operado. Agora o ganho de um significará a ruína do outro. Léo quer se valer da lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a delação premiada, para reduzir drasticamente sua pena em troca de informações sobre a participação de Lula no petrolão, o gigantesco esquema de corrupção armado na Petrobras para financiar o PT e outros partidos da base aliada do governo. 

Por meio do mecanismo das delações premiadas de donos e altos executivos de empreiteiras, os procuradores já obtiveram indícios que podem levar à condenação de dois ex-ministros da era lulista, Antonio Palocci e José Dirceu. Delatores premiados relataram operações que põem em dúvida até mesmo a santidade dos recursos doados às campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 e à de Lula em 2006.

As informações prestadas permitiram a procuradores e delegados desenhar com precisão inédita na história judicial brasileira o funcionamento do esquema de sangria de dinheiro da Petrobras com o objetivo de financiar a manutenção do grupo político petista no poder.

É nessa teia finamente tecida pelos procuradores da Operação Lava-Jato que Léo e Lula se encontram. Amigo e confidente de Lula, o ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro autorizou seus advogados a negociar com o Ministério Público Federal um acordo de colaboração. As conversas estão em curso e o cardápio sobre a mesa.

Com medo de voltar à cadeia, depois de passar seis meses preso em Curitiba, Pinheiro prometeu fornecer provas de que Lula patrocinou o esquema de corrupção na Petrobras, exatamente como afirmara o doleiro Alberto Youssef em depoimento no ano passado. O executivo da OAS se dispôs a explicar como o ex-presidente se beneficiou fartamente da farra do dinheiro público roubado da Petrobras.