No decorrer da semana passada, PV, PSC, PSB, PSDC se manifestaram favoravelmente ao candidato do PSDB. Já a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) recebeu o apoio formal do PROS, enquanto o PSOL de Luciana Genro optou por recomendar voto em Dilma ou nulo. O governador reeleito de Santa Catarina no primeiro turno, Raimundo Colombo (PSD), já afirmou que trabalhará pela petista no segundo turno. Além de PROS e PSD, a coligação de Dilma é formada pelo PP, PR, PRB, PMDB, PDT e PCdoB. A coligação de Aécio é composta por DEM, PTB, SD, PMN, PTC, PT do B, PTN. Dissidências.
As dissidências dentro dos partidos, porém, foram abrangentes. O senador Cristovam Buarque (PDT) contrariou orientação do presidente da sigla Carlos Lupi e declarou apoio ao tucano. A executiva paulista da Rede Sustentabilidade, grupo político de Marina, ficou rachado após a decisão da ex-ministra. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, uma carta conjunta deve ser apresentada nesta segunda-feira, na qual integrantes da executiva estadual renunciarão as suas funções.
O número de desligamentos pode chegar a sete. Oficialmente, na semana passada, a Rede recomendou voto em Aécio ou nulo, mas em seguida classificou a posição como um "grave erro político". No PSB, Roberto Amaral, presidente interino do partido, foi contra a decisão oficial da legenda e declarou apoio pessoal a Dilma. "A rebeldia do Amaral não muda nossa convicção e tampouco mudará a nossa decisão", declarou o deputado Beto Albuquerque, vice na chapa derrotada de Marina. Com isso, Amaral deve ser afastado da direção do partido.