Com a confirmação da reeleição de Dilma Rousseff (PT), o prefeito da capital baiana tenta se reaproximar do governo federal, movimento que chegou a ser ensaiado em 2013 e descartado após o acirramento da campanha eleitoral. O próprio ACM Neto deu indícios de descontentamento com os rumos do DEM. Antes da eleição, o prefeito sugeriu que o partido poderia se fundir com outro para criar uma estrutura mais forte na Câmara Federal.
O presidente nacional do DEM, Agripino Maia, desconversou, mas o chefe do Executivo soteropolitano não recuou sobre a afirmação. ACM Neto, além de conseguir a almejada proximidade com o governo federal, levaria também um número considerável de apoiadores, que ampliariam – mesmo que temporariamente – a base de Dilma. O PMDB, com apoio de eventuais emigrantes do DEM, conseguiria então um número de deputados maior que o PT e não precisaria de maiores desgastes para controlar a Câmara.