O fato, inclusive, teria reforçado o adiantamento da saída do secretário de Justiça Almiro Sena – acusado de assédio sexual e moral a funcionárias da pasta – antes mesmo de o caso chegar aos tribunais. Apesar das perdas, o presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Carlos Martins, que coordena a campanha petista, minimizou a debandada. "Não muda muita coisa na nossa estratégia. Eu não fui comunicado oficialmente [da saída do PRB], mas sabíamos da movimentação", afirmou o titular da CTB, em entrevista ao BN. Além de SDD e PRB, o governo está prestes a perder ainda o apoio do PSC – a sigla também deve fechar com os democratas – e pode ver a aliança com o PR se dissolver.
Embora o ministro dos Transportes César Borges se mantenha fiel à presidente Dilma Rousseff, parte dos integrantes da legenda no estado está balançada a endossar o coro nacional que defende a cisão em favor de uma aproximação com o presidenciável tucano Aécio Neves. Martins não descarta a hipótese: "Tudo pode acontecer até 27 de junho. Vamos avaliar lá na frente". Especificamente sobre o PRB, o movimento de migração foi capitaneado pelo comandante nacional do partido, bispo Marcos Pereira, que encontrou guarida no chefe regional, deputado federal Márcio Marinho, aspirante a vice-prefeito na chapa de ACM Neto (DEM) em 2008.
Fonte: Bahia Notícias