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Condeúba: Professores querem o piso nacional como base salarial

Publicado por     |   01 Out 2014
  |  

Manifesto de repúdio aos baixos salários

Nós, os professores da rede pública municipal de Condeúba, somente aqueles que não estão ganhando adequadamente, vem a público protestar pelo “salário de fome” que ganhamos, pois nos exige demasiadamente e até explora dentro do próprio sistema, entretanto somos miseravelmente remunerados, se não vejamos: 

Para ser um professor primário de Educação Infantil é necessário ter formação superior (faculdade), e depois vêm os cursos de aperfeiçoamento no decorrer dos anos de trabalho, o que achamos pertinente, o que não concordamos é fazê-los fora dos nossos horários de trabalho, como aos sábados, domingos e feriados, acabando com o lazer e o descanso dos profissionais da educação, o que se vê hoje de forma generalizada infelizmente, é uma classe de professores doentia, dada a desumana carga de trabalho que esses profissionais tem de enfrentar todos os dias e noites, sábados, domingos e feriados.

Há estávamos nos esquecendo de falar dos nossos salários, que realmente depois de tanta batalha é para se esquecer mesmo, mas vamos lá:

Um professor que trabalha 20 horas semanais em nosso Município recebe tão e somente R$ 780,00 isso mesmo, (setecentos e oitenta reais) mensal.

Tem aqueles que são apadrinhados do Poder que são concursados com 20 horas, mas trabalham e recebem 40, 60 e tem caso de até 80 horas semanais, não sabemos como avolumar tantas horas numa semana.

Temos ainda na foto dos Agentes, três dignos vereadores Conceição, Helio e Silvano que também são professores, que juraram defender os nossos direitos e interesses, que mentira!!! Os três e mais Tiago Teles e Adailton votaram contra a Emenda que nos dava o direito de receber o Piso Nacional. 

O que queremos

Em primeiro lugar queremos parabenizar os Agentes de Saúde e de Endemias pela conquista que eles obtiveram junto a Administração, elevando seus salários ao Piso Nacional da Categoria que foi para R$ 1.014,00 repetimos, (hum mil e quatorze reais), o que é merecidíssimo. 

Queremos nos reunir com o Prefeito Guto sem intermediários, e muito menos, sem professores puxa-saco que estão com sua vida arrumada, sendo pagos para desarrumar a vida dos outros, para tratarmos do piso salarial e outros assuntos pertinentes à categoria.

Há queremos também convidar todos os Agentes de Saúde e de Endemias para participar juntamente conosco, em nosso manifesto no sentido de conseguirmos elevar nosso salário ao Piso Nacional da Categoria, que hoje é de R$ 850,00 para aqueles que trabalham 20 horas semanais. Veja a seguir justificativa do Secretário de Saúde e do Prefeito Guto, o por que eles deram o piso nacional aos Agentes de Saúde e de Endemias.

“Atendendo os anseios da classe que teve nas palavras do Secretário de Saúde e do prefeito nessa manhã, o reconhecimento dos serviços prestados e a importância do trabalho desses profissionais junto à população condeubense”.

Será que os professores também não são merecedores desse reconhecimento Sr. Prefeito?

Convidamos também para engrossar e defender o movimento, nosso Secretário de Educação Antônio Carlos Aires da Silva (Kau de Lena) que apareceu tão sorridente nas fotos dos Agentes de Saúde e também o Diretor das Escolas do Campo Alan Amorim.

Ambos foram defensores ferrenhos de melhores salários para os professores quando eles eram oposição, chegaram até montar o Sindicato dos Professores, que hoje se encontra engavetado. Por que na situação onde eles se encontram, ainda não deu o ar graça a que veio fazer em prol dos professores.

Vejam a seguir um artigo publicado pelo site ddez e assinado pelos dois (Karl Aires e Alan Amorim) e comentado pelo Atual Secretário de Administração Fábio Patente, que na época era o presidente do PT local

ONDE FOI PARAR O RESPEITO? - Por: Karl Aires e Alan Amorim

Em muitos lugares a figura do professor é vista como aquele que tem em suas mãos o poder da mudança. Sua importância transcende a de muitas profissões, pois é o alicerce para todas as outras.

Mas não é o que é visto em nossa cidade. Somos profissionais em sua grande maioria que vivem um processo de exclusão involuntária. Humilhados ao extremo somos postos em xeque todos os dias, não existindo nenhuma valorização. Ao contrário, ser professor nos dias atuais é motivo de barganha ou de castigo.

Apesar de vivermos em um mundo considerado livre, somos escravos na modernidade. Uma escravidão de chibatas invisíveis, de ameaças ora sutis ora escancaradas, mas que possuem o mesmo poder destrutivo no nível de tortura e sofrimento. Poucos são os direitos a nós reservados. São tempos difíceis em que o professor que busca seus direitos é taxado de subversivo, politiqueiro e quem sabe mais todos os adjetivos que nos são atribuídos. Nem um salário digno e de nosso direito podemos ter. Assistimos de camarote cidades vizinhas de menor porte que a nossa pagar aos profissionais da educação da forma prevista em lei. Então vem a angústia e a dúvida por saber o que nos faz diferente e que nos torna tão miseráveis de direito. Acham que dessa forma nos manterão sob o jugo de quem tem poder momentâneo, mas que amanhã não poderá proferir palavras mentirosas ou atitudes que só vêm a descredenciar a todos, principalmente nós professores.

E por que não há mudanças? Talvez por causa do medo. Mas, medo de quê? Lutar pelo certo, pelo bem comum e pela valorização da classe docente é um dever que cada professor deve seguir à risca. Egoísmo e falta de coragem não são qualidades inerentes a nenhum professor. Sentar e reclamar da falta de sorte a lugar nenhum levará. Ao contrário, isso é o que eles querem, profissionais abatidos ao ponto de não terem forças para lutar. Em sala de aula tentamos fazer de nossos alunos seres pensantes, atuantes em sua realidade e quando chega a nossa vez de colocar a teoria na prática nos comportamos como crianças subjugadas mediante ao castigo que nos vai ser imposto se ultrapassarmos a linha da opressão. Aquilo que pregamos não é o que na prática fazemos. Mais um ano se passou e todas as nossas expectativas de melhoria naufragadas sem sobreviventes.

Não há nada de errado em combater o bom combate. A nossa arma é o conhecimento e a coragem em tentar mudar uma realidade que a todo instante nos desfavorece. Somos forçados a ter empregos múltiplos se quisermos sobreviver. Quantos professores hoje em dia se desgastam em jornadas épicas para tentar viver com relativa dignidade?

Pensemos um pouco. Ser professor é um estado permanente. Uma vez professor, sempre professor, a todo momento, em qualquer lugar. Por isso, não nos podem diminuir em nossa real grandeza. Saiamos das palavras e vamos à luta. Nada virá às nossas mãos de maneira graciosa. É certo que com luta diária, constante mostraremos que há valores mais altos e mais importantes para serem cultivados, entre eles a liberdade de poder viver e trabalhar com dignidade. A hora de lutar é agora. Mexa-se e faça seu futuro acontecer!

Quem ti viu e quem ti vê!

 

ATENÇÃO!

Este comentário abaixo, acredite se quiser, é do mesmo Fabinho, atual Secretário de Administração que nesta segunda feira, dia 29, cancelou uma reunião, que iria acontecer no Colégio Alcides Cordeiro com os professores, onde os mesmos lutam para ter um salário digno. 

 

5 comentários

  • NEACI RODRIGUES DIAS
    Link do comentário NEACI RODRIGUES DIAS Segunda, 13 Outubro 2014 13:00

    Tem administradores que serve para cumprir ordens superiores, mas em Condeúba ainda não sabem definir o que é essa "ordem superior" vejam, não é de hoje que se discute Piso salarial dos professores, no inicio desta "gestão" deixaram de pagar os salários justos aos professores alegando uma tal publicação inexistente, agora, passados tantos meses, os professores ainda almejam por seu salario, pelo piso nacional de salários, mas quando definirem o que é piso nacional de salários de professores, se resolvem, isso vem a "passos tartarugas" demora, mas vem...precisamos nos unir em beneficio da categoria, não apenas pelo salário, mas pelas condições de trabalho, transportes dos professores, segurança em sala de aula, suporte para o exercício da profissão, e muito mais, a ASPUC está disposta a colaborar e ir em busca de todos os direitos merecidos pela categoria, eu em particular buscarei engrossar as lutas da classe para que não demoramos mais em consegui-las.
    Forte abraço companheiros e vamos a luta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Professor Agnério
    Link do comentário Professor Agnério Sexta, 03 Outubro 2014 22:11

    Quando a meta do IDEB ultrapassa o esperado, o mérito está no professor que está na sala de aula, fazendo a educação acontecer. Tenho dito que o município de Condeúba tem os melhores professores do mundo. Não fazem greve e estão preocupados com os filhos dos outros.
    Então, por que não pagar bem a esses trabalhadores em educação? Não faltam recursos para isso, o que falta é vontade política.

  • Alexandre
    Link do comentário Alexandre Quinta, 02 Outubro 2014 14:18

    Está certissimo seu Santana. Queridos professores, vamos acordar porque voês são responsáveis por todo um futuro da sociedade e se ficarem se vendendo a troco de qualquer favorzinho político, vai durar gerações essa vergonha e essa falta de respeito. Vocês são a base de tudo em uma sociedade bora correr atrás do prejuízo e ir a luta.O PT é o pior inimigo do funcionário público. Não deixe passar em branco. Aproveita a coragem do senhor Oclides em escrever uma matéria tão valiosa como essa e parte pra cima. Parabens ao site por abraçar essa causa

  • Professor Santana
    Link do comentário Professor Santana Quinta, 02 Outubro 2014 11:04

    Infelizmente, quem está em cima nunca se preocupa com quem está embaixo. Sempre foi assim, vocês acham que irá mudar alguma coisa? Têm pessoas que fazem politicagem para se beneficiarem do poder pelo poder, mas não são competentes nem na sua vida particular quando mais ter a coragem de renunciar aos cargos quando o fato não condiz com os seus princípios. Há um ditado popular que diz: Quem tá no bom tá calado! Agora, vejo também, que a maioria dos professores e profissionais da educação merecem ser tratados dessa forma. Porque são comodistas e alguns puxa-sacos de diretores de escolas e do próprio secretário de educação. Sem dúvida, é a classe mais vergonhosa e covarde que o município de Condeúba tem.
    Parabéns aos agentes de saúde e endemias, essa sim que não tem vereadores professores, que também não fazem nada pelos colegas, mas que na última sexta-feira na Câmara de Vereadores teceram elogios à classe como se estivessem no palanque pedindo votos para as eleições municipais de 2016. Mas os colegas professores fazem vistas grossas.

  • Roberto
    Link do comentário Roberto Quinta, 02 Outubro 2014 09:28

    O atual secretário de educação só sabia fazer barulho. É a chamada política pela política. Na atual situação que se encontra, está invalidando anos de luta e invalidando todo o seu discurso. Afinal, ele foi calado com um cargo de confiança, assim como acontece com Alan. Senhor secretário, saiba que o senhor está sendo contra a sua classe, o seus colegas de trabalho. Você tem a faca e o queijo na mão mas, por questões polícias não tem peito para fazer. Ser oposição é fácil cau, criticar, fazer barulho com a política pela política mas cumprir e manter o discurso depois que chega ao poder já é outra história. Vamos a luta caros colegas.

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