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Sábado, 04 Maio 2024
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Segunda, 04 Janeiro 2016

Dezessete animais morreram após serem atingidos por raios, na segunda-feira (5), em Mundo Novo, região do Piemonte do Paraguaçu. O incidente ocorreu por volta das 14 horas em ao menos três propriedades do distrito de Ibiaporã. Quinze cabeças estavam em uma única fazenda, segundo informações do blog Augusto Urgente. Além do prejuízo, a chuva acompanhada de relâmpagos e ventos provocou queda de energia e destelhou algumas casas.

A previsão do tempo para a cidade nesta terça-feira é de dia nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, segundo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura deve variar de 18º C a 38º C. O mau tempo em Mundo Novo deve durar até o fim de semana.

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), por meio de nota à imprensa, orientou o descarte dos animais mortos. Segundo o informe, o diretor de Defesa Animal do órgão determinou que técnicos do escritório da agência em Mundo Novo inspecionassem a fazenda. Leia o comunicado na íntegra: "O diretor de Defesa Animal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Rui Leal, determinou que técnicos do escritório da agência em Mundo Novo, a 292 quilômetros de Salvador, inspecionassem a fazenda no distrito de Ibiaporã, onde 15 cabeças de gado foram mortas por um raio, orientando o proprietário quanto ao descarte dos animais. De acordo com Rui, em casos como esse, a carne não deve ser consumida.

"A orientação é que os animais sejam incinerados ou enterrados em valas com cal", diz o diretor de Defesa Animal da Adab, vinculada à Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri). Os técnicos da Adab também orientam os criadores quanto a fazer o aterramento correto das cercas para evitar que ao ser atingidas por raios a carga elétrica não se propague, atingindo os animais. "Não temos como evitar os raios, mas podemos minimizar o perigo e as consequências", diz Rui Leal. A morte dos animais ocorreu na tarde dessa segunda-feira (4), quando a região de Mundo Novo foi atingida por um temporal, com ventos fortes, relâmpagos e trovões." 

Informações do Bahia Notícias

 

Publicado em Bahia

O grupo empresarial Vencer realizou nesse pultimo mês de dezembro uma ação de venda com sorteios para os clientes. No total foram 35 vale compras no valor de R$ 400,00, 56 vale compras no valor de R$ 100,00 e duas motos Honda 0km com tanque cheio.

A ação teve a participação das lojas Bruna Móveis, Móveis Silva, NJT Móveis, NJT Eletromóveis Jacaraci, NJT Eletromóveis Irundiaria, Posto pequizeirão e Auto Posto Irundiária. 

Publicado em Bahia

Condeúba, Piripá e outras cidades da região receberam através de um programa do governo federal, cisternas de polietileno para distribuir aos moradores da zona rural que sofrem com a falta de água. Apesar das cidades de Condeúba e Piripá terem sido beneficiadas, os moradores acabaram sendo prejudicados pela demora na distribuição dessas cisternas. Sem explicação, tanto em Piripá como em Condeúba é possível ver o material estocado em um terreno apenas aguardando a entrega.

Caculé por exemplo, já fez a distribuição da remessa que recebeu e quase todas estão instaladas e prontas para começar armazenar águas das chuvas previstas para essa semana.

Alguns moradores chegaram a perguntas nas redes sociais se essa demora seria para distribuir somente no ano de 2016, por se tratar de um ano eleitoral.

As consequências de estiagens prolongadas sempre se estendem na Bahia e em todo o sertão devido a um fenômeno chamado Indústria da Seca.

A Indústria da Seca

No Nordeste, de acordo com registros históricos, o fenômeno aparece com intervalos próximos a dez anos, podendo se prolongar por períodos de três, quatro e, excepcionalmente, até cinco anos. As secas são conhecidas, no Brasil, desde o século XVI.

Simultaneamente, existe a tão falada mas nunca erradicada “indústria da seca”. Trata-se de um conjunto de expedientes ou procedimentos de grupos que estão no poder e que se valem do fenômeno e sobretudo do mito da seca para colherem benefícios governamentais em proveito próprio.

A ajuda governamental enviada para conter as consequências dessa estiagem prolongada acaba por beneficiar muito mais os membros de tais grupos do que a população efetivamente castigada pela seca. Ao controlarem a distribuição do dinheiro ou recursos recebidos, políticos – prefeitos, vereadores, deputados etc. – manipulam a ajuda a ser concedida, dirigindo-a para pessoas e lugares de onde possam obter vantagens ou favores: afilhados ou parentes, redutos eleitorais, etc. Ao mesmo tempo, sob o argumento de que ficaram arruinados com a seca, valem-se disso para justificar o resultado ruim do seus mandatos.

Nessas condições, não é de estranhar que o problema das secas não se resolva. Sua efetiva solução deitaria por terra os interesses mesquinhos de grupos poderosos, que conseguem vantagens com a pobreza e o sofrimento de milhares de nordestinos.

A tragédia da seca encobre interesses escusos daqueles que têm influência política ou são economicamente poderosos, que procuram eternizar o problema e impedir que ações eficazes sejam adotadas.

Não é possível se eliminar um fenômeno natural. As secas vão continuar existindo. Mas é possível conviver com o problema. O Nordeste é viável. Seus maiores problemas são provenientes mais da ação ou omissão dos homens e da concepção da sociedade que foi implantada, do que propriamente das secas de que é vítima.

Soluções implicam a adoção de uma política oficial para a região, que respeite a realidade em que vive o nordestino, dando-lhes condições de acesso à terra e ao trabalho. Não pode ser esquecida a questão do gerenciamento das diretrizes adotadas, diante da diversidade de órgãos que lidam com o assunto. Medidas estruturadoras e concretas são necessárias para que os dramas das secas não continuem a ser vivenciados.

Com informações do artigo "Nordeste a indústria da seca"

Publicado em Bahia